Beleza também é negócio: por que investir nesse setor?

Por Roberta Quintino
Quando comecei a empreender na área da beleza, há mais de 10 anos, ouvi muitas vezes que esse era um mercado “cheio demais”, “saturado”, “instável”. Mas a verdade é que a beleza nunca sai de moda — porque ela se reinventa, acompanha a sociedade e, mais do que isso, é uma necessidade humana: queremos nos sentir bem.
Hoje, posso afirmar com segurança: a beleza é um dos setores mais promissores para quem deseja empreender. E não falo apenas por experiência própria. Os números mostram que esse é um dos segmentos que mais cresce no Brasil, mesmo em tempos de crise. Por quê? Porque o cuidado pessoal virou prioridade, e o salão de beleza deixou de ser um luxo para se tornar um espaço de bem-estar e autoestima.
Investir nesse setor não é só sobre produtos ou serviços — é sobre pessoas. É entender o comportamento do consumidor, criar experiências acolhedoras, usar técnicas atualizadas e, principalmente, escutar. Quem trabalha com beleza precisa entender que está lidando com sentimentos, histórias e expectativas.
Outro ponto importante: é um mercado que permite começar pequeno, crescer com criatividade e conquistar independência financeira. Muitas mulheres transformam um cantinho da casa no seu primeiro estúdio, e dali constroem uma carreira. Eu mesma comecei assim.
Se você pensa em empreender, saiba que beleza é, sim, um excelente negócio. Mas, como em qualquer área, exige estudo, dedicação e amor pelo que se faz. Porque o retorno vai muito além do dinheiro — ele vem no brilho dos olhos de quem se olha no espelho e diz:
“era isso que eu precisava.”

Empreendedora , especialista apaixonada pelo universo feminino e pela transformação que a autoestima proporciona, Roberta construiu uma trajetória marcada por inovação, qualidade e cuidado com cada detalhe. Seu espaço não é apenas um salão, mas um ambiente onde beleza, acolhimento e profissionalismo se encontram.