Cras de Inhanguetá faz oficina de máscaras, envolve famílias para o fortalecimento de vínculos
A equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Inhanguetá aproveitou a alegria e animação do carnaval para envolver as famílias na produção de máscaras e adereços para as crianças atendidas no espaço. O resultado foram as famílias juntas no bloco carnavalesco que circulou pela pracinha do bairro, além de muita troca de afetos, sorrisos e novas memórias construídas em grupo.
A montagem das fantasias foi a última etapa da oficina “Direito de Brincar e Direito a Cidade”, desenvolvida pela equipe, em parceria com alunos do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Para a coordenadora do Cras, Danielle Merisio, o período é muito propício para estimular a criatividade das crianças e aflorar as potencialidades das famílias. “Antes de começar a oficina, as educadoras sociais falaram dos aspectos históricos, as diferenças culturais, música e ritmos, literatura e até sobre sustentabilidade”, comentou ela.
A coordenadora ressaltou ainda que essa grande manifestação social e cultural popular brasileira tem um potencial de envolver as crianças e seus responsáveis pela descontração, alegria e, com isso, fortalecer o vínculo entre eles e, ainda, aproximar e aumentar o interesse dos responsáveis nas ações promovidas pelo Cras.
Cras de Inhaguetá faz oficina de máscaras, envolve famílias e fortalece vínculos
Fortalecimento de vínculos
Durante todo o mês de fevereiro, a equipe Cras Inhanguetá também vem colocando em prática o ditado “unindo o útil ao agradável”. Os trabalhadores estão promovendo ações com as crianças e suas famílias fora do ambiente do Cras, aproveitando as potencialidades do bairro cobertos de árvores e ventilação natural.
A proposta é contribuir para que as famílias fortaleçam seus vínculos e percebam as potencialidades existentes no território onde vivem. “Desta forma, vão se apropriando do espaço e, ainda, fortalecendo seus vínculos comunitários nesse encontro com outras famílias do território. Todas as nossas atividades têm como foco ajudar as famílias a se conectarem mais com suas crianças, com a comunidade e com o Cras”, comentou a coordenadora do Cras, Daniele Merisio.
A dona de casa Raquel da Silva Alves, mãe de cinco filhos, disse que estar junto está melhorando a comunicação familiar e ainda fazendo com que ela aprenda muita coisa. “Aqui, a gente se aproxima das famílias que a gente não conhecia e passa a conhecer no Cras e a reconhecer os nossos direitos como mães”, comentou ela. Raquel frisou que, desde que começou a participar das ações do Cras, percebeu que ela e os filhos estão mais próximos e as crianças brincam mais, se divertem mais, gostam de estar no Cras.
A Conceiçâo Berta Paixão, avó da Eloá Paixão, que também estava presente, comentou que a neta está se desenvolvendo mais, controlando os limites, mudando bastante o comportamento como um todo. “O trabalho que a a gente faz junto com o Cras está sendo muito bom para a Eloá. Ela está aprendendo a dividir, interagir e respeitar o espaço de cada um”, exemplificou a avó.
A secretária municipal de Assistência Social, Cintya Schulz, ressaltou que “o trabalho social com famílias é essencial na Assistência Social, por meio dos grupos e de demandas coletivas de nossas famílias podemos atuar para que conheçam seus direitos e fortaleçam vínculos”.
Cintya Schulz acrescentou que “enquanto política pública, reconhecemos como é transformador trabalhar com as crianças e suas famílias no desenvolvimento de suas potencialidades”.
Fonte: PMV
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