Programa de proteção às florestas auxilia no cuidado e preservação da fonte verde de vida.
Esta segunda-feira (17) é o Dia Mundial de Proteção às Florestas. Reconhecendo a importância do verde para a vida, a capital possui áreas ambientais protegidas que somadas correspondem a 40% do território da cidade, um patrimônio para as atuais e futuras gerações. O cuidado com esse patrimônio, que faz Vitória ter a marca do desenvolvimento sustentável, é constantemente reforçado com o Programa Vitória + Verde, lançado em abril de 2022 pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam).
O programa é o maior investimento na estruturação de Unidades de Conservação do município, totalizando R$ 12 milhões do Fundo Municipal de Meio Ambiente (Fundambiental), com recursos próprios e de compensações ambientais. O Programa Vitória + Verde garante o aprimoramento das políticas ambientais, especificamente no que diz respeito à implantação e estruturação de Unidades, dentro do que é estabelecido no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei Federal 9.985/2000.
“As 18 unidades de conservação de Vitória são um manancial de vida, com toda a riqueza de diversidade biológica e recursos naturais, e garantem o equilíbrio ecológico da nossa cidade”, destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Föeger.
Os 40% de área verde do território da capital (38,96 km2) é composto por unidade de conservação protegida com algum tipo de cobertura vegetal em sua superfície, o que denota uma um índice de cobertura arbórea de 95,10m2/hab, muito acima da recomendação da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), que é de 15m2/hab.
Uma dessas áreas protegidas é o Parque da Fonte Grande, localizado no coração do maciço central da cidade. Em seu terreno de 218 hectares, o que equivale a uma área de cerca de 218 campos de futebol, conserva cobertura vegetal com predomínio de floresta secundária de Mata Atlântica em vários estágios sucessionais, representantes da floresta original com árvores centenárias, vegetação rupestre, encontrada nos afloramentos rochosos, e uma fauna variada, composta de répteis, anfíbios, invertebrados, pequenos mamíferos e aves.
O parque natural Gruta da Onça é outro exemplo. Com área de quase 69.000 m², é ideal para trilhas entre nascentes e riachos, cercados de exuberante vegetação de Mata Atlântica. Nele, as pessoas caminham ao som do canto dos pássaros, em companhia de mamíferos, como coelhos e macacos, e de répteis, a exemplo dos calangos e lagartos.
Fonte: PMV