Entrevista com Fernandão: As Regiões da Grande São Pedro e Grande Santo Antônio não possuem Fronteiras

Entrevista com Fernandão: As Regiões da Grande São Pedro e Grande Santo Antônio não possuem Fronteiras

Temos um belo mirante, temos a melhor vista do pôr do sol da região. Uma vista bela, o entardecer da Ilha das Caieiras, abrangendo a visão ampla de toda região da Baia Noroeste, do alto, no nosso mirante podemos apreciar a belíssima vista da Estação Lameirão - Manguezal.

Fernandão –  Fernando dos Santos Oliveira.

Nosso entrevistado está destacando-se no cenário político de Vitória por possuir como características, alegria de servir as pessoas, de liderar tendo como princípio o diálogo. O estilo grandalhão, unificado a boa educação, o dom da articulação, a oratória, a forma alegre e simpática de ser somados principalmente a habilidade de conduzir de forma sempre diplomática os encaminhamentos das demandas do dia a dia na comunidade e no trabalho como servidor público do Procon Estadual.

Onde principalmente pelo prestígio que construiu com ás autoridades e instituições públicas revela um futuro político viável.  “Aposto sempre no diálogo, como formula para alcançar êxito na política e na vida”, revela Fernandão

No seu histórico de formação escolar, Fernando dos Santos Oliveira, estudou na antiga sede de Colégio São Vicente de Paulo, no Centro. O ensino secundarista, ensino médio, lecionou no IMH – Escola Irmã Maria Horta – situado na Praia do Canto. Movido pela juventude consolidou suas primeiras vitórias politicas liderando a comunidade escolar como presidente de grêmio estudantil, a ocasião ainda era o “Fernandinho” pois, ainda não havia alcançado seu estágio atual…

Casado com Roberta Conceição Quintino pai de quatro filhos, três meninas e um menino, Fernandão fala com brilho no olhar de sua família, sua residência no bairro Condusa e de sua comunidade, bairro que reside a exatos 31 anos, sua idade.  Fernandão é filho de senhor Bernardo Gonçalves de Oliveira e da Dona Maria Gloria dos Santos Oliveira.  A forma carinhosa de ser chamado de Fernandão, naturalmente foi introduzida na vida pelos seus 180 quilos e pela sua estatura imponente de 1,97 metros.

“Nasci em 01 de janeiro de 1991, tenho 31 anos de idade e o mais engraçado, engraçado mesmo é o fato de possuir o nome de FERNANDO em homenagem a Fernando Collor de Melo, então presidente do Brasil. Ideia do meu pai, Bernardo. No bairro onde resido desde meu nascimento, fui crescendo e todos que convivem comigo costumam dizer que tenho um espírito de leão, lutando, defendendo, quem precisa de defesa, sou pelo justo, pelo certo. O Certo pelo Certo”, declara nosso entrevistado. 

 O Senhor é líder comunitário no bairro Condusa, o que é o bairro Condusa no contexto da Grande São Pedro?

Com muita satisfação, o bairro Condusa podemos colocar como o melhor bairro da Região da Grande São Pedro. Explico, o nosso índice de criminalidade é o menor da Capital, se não for está entre os três menores índices de criminalidade da capital. O último homicídio registrado no bairro faz mais de 20 anos, mais ou menos.

Temos um belo mirante, temos a melhor vista do pôr do sol da região. Uma vista bela, o entardecer da Ilha das Caieiras, abrangendo a visão ampla de toda região da Baia Noroeste, do alto, no nosso mirante podemos apreciar a belíssima vista da Estação Lameirão – Manguezal.

Vale a pena conhecer!

Quais atividades a comunidade oferece para os moradores?

Temos hoje parceria com o Grupo de Capoeira Zumbi; Professor e mestre Idílio, cuja as aulas ofertamos gratuitamente as crianças e adolescente da região. Em parceria com a Prefeitura de Vitória, aulas de ginastica aeróbica, vamos iniciar no mês de janeiro o vôlei com apoio do Centro Regional da Juventude CRJ – Governo Estadual e vamos iniciar também o futsal. Todas as atividades são desenvolvidas na quadra de esportes do bairro Condusa.

Quais aparelhos sócias o bairro Condusa possui para atender a população?  

Temos a quadra poliesportiva, onde são realizadas nossas atividades, como já disse, temos a sede do Centro Comunitário, a gente utiliza pouco, porque está necessitando uma reforma. Temos boas escolas, são três escolas que atendem a nossos moradores.

Hoje o morador do bairro Condusa tem o privilégio de matricular seu filho com seis meses na escola, no CMEI e ele vai ter no ensino público sua formação escolar até os 16 anos.  O aluno matriculado faz o ensino infantil no CMEI Silvanete da Silva, posteriormente o aluno faz o ensino fundamental no EMF José Lemos de Miranda e faz o ensino médio na Escola Viva, do governo do estado. Podendo ainda se preferir com segundo período, integral na Escola Viva.

As Unidades de Saúde – US estão atendendo bem, precisando de novos quadros, principalmente médicos, mas atendem bem. O nosso Pronto Atendimento – PA de São Pedro, esteva com problemas de atendimentos por falta de médicos de urgências mas fizemos um movimento e estamos tendo uma normalização, principalmente nas questões de emergências.

Hoje você vê a Região da Grande São Pedro. O que podemos dizer da Região?

Uma potência em ascensão.  Nossa Região se desenvolve a cada dia mais, temos o melhor Polo de Moda Têxtil da Grande Vitória, o morador pode fazer suas compras e serviços sem necessitar sair da Grande São Pedro. Temos uma excelente estrutura comercial e de serviços instalados.

Agências bancárias, supermercados, material de construção, lojas de utilidades, lojas de roupas, lojas de calçados, consultórios médicos, consultórios de dentistas, clinicas de veterinária, lojas de pet shop, oficinas mecânicas, etc.

Temos também lazer, turismo interno. Temos o nosso Polo Gastronômico e nossos parques com quadras poliesportivas e áreas para práticas esportivas e cuidados com a saúde.

O Parque Litorâneo, conhecido como Parque Baia Noroeste, o Parque da Fonte Grande a entrada é por aqui, pela nossa região. Somos uma região que cresceu e cresce diariamente para melhor. A Praça Don João Batista na Ilha das Caieiras que é na orla e está ligada ao Polo Gastronômico que possui excelentes restaurantes e é muito frequentada por moradores e visitantes.

Temos também o privilégio de termos uma fábrica de um dos melhores bombons, chocolates do estado, que é o Bombom Caieiras. Uma iniciativa de um morador do bairro que cresceu e hoje cada cantinho do estado tem os produtos Bombom Caieiras.

A nossa região gera imposto, gera renda, gera emprego.

Falando de turismo, o que é o Polo Gastronômico da Ilha das Caieiras? 

É um conjunto de restaurantes bem estruturados que servem o prato principal da culinária capixaba. A Moqueca Capixaba, prato que leva o estado do Espirito Santo a ser conhecido no mundo.  Detalhe, a tradicional Moqueca capixaba e servida na Panela de Barro, que somente nós capixabas possuímos o artesanato único de origem indígena. O próprio barro exclusivo, só existe a jazida no Vale do Mulembá.

São os frutos do mar as especialidades dos restaurantes, o siri desfiado, o caranguejo, camarão, os mariscos, sururu, ostras, os pescados sempre frescos e de boa qualidade unidos a um serviço de excelência que a tradição de serviços de qualidade foi inserida aos profissionais nos estabelecimentos, restaurantes. Tudo de bom em cenário cinematográfico que é a baia Noroeste de Vitória, a Ilha das Caieiras, o pôr do sol mais lindo que você pode imaginar.

Temos também, o Museu do Pescador onde a Cultura Local é enaltecida, preservada. É fato que os pescados ofertados nos cardápios dos restaurantes são pescados por pescadores locais, origem de tudo.

Para falar do Polo Gastronômico temos que falar do início, á quarenta anos atrás. Da Associação das Desfiadeiras de Siri, da Associação dos Pescadores. Somente eles podem dizer da luta que foi e é a vida da comunidade local. Tudo hoje existem em função da luta destes trabalhadores, das Associações que se tornaram importantes para todo estado. Uma tradição de nossa região reconhecida por todo estado.

A Ilha das Caieiras até hoje sobrevive da pesca, uma tradição que mantemos para melhor a cada dia. Ela impulsiona a economia local, originando e sendo referência para o Polo Gastronômico da Ilha das Caieiras.

Temos também a Torta Capixaba. Todo feriado da Semana Santa, promovemos o Festival da Torta capixaba. Um sucesso!

Vale a pena conferir, visitar!

Com relação a natureza, a Estação Lameirão –  O Manguezal, está preservado, as comunidades se preocupam com o potencial natural que é o princípio de tudo? 

Sim, é um trabalho que as comunidades fazem, não só a nossa comunidade busca lutar e conscientizar a população.

Promovemos sempre a necessidade de preservação de nossos potenciais naturais.  Porém, a população necessita de ter consciência de não lançar lixo nas orlas do manguezal, nas ruas. Ter o horário certo de colocar o lixo nos pontos de coletas. Melhoramos e muito, mas podemos fazer ainda mais em termos de preservação.

O esgoto de toda região não é lançado na Baia Noroeste, no Manguezal, nosso esgoto é tratado na Estação de Tratamento de Esgoto que a CESAN implantou no Vale do Mulembá.

Os profissionais, pescadores e catadores de caranguejo e demais frutos do mar respeitam o PERIODO de DEFESO das espécies, proibição temporária que a Secretaria de Meio Ambiente Municipal orienta e define, com objetivo de preservação das espécies.

Existem sim, questões que podemos e iremos melhorar com a conscientização de todas as comunidades, dos moradores e da própria prefeitura que exerce a função de execução dos serviços e a função de educar, orientando o cidadão em geral da necessidade de preservação de nossos potenciais naturais.

Existe uma foto que entrou para história de sua vida e da vida do governador Renato Casagrande, fale sobre essa foto. Como ela aconteceu?

Participei ativamente da campanha buscando a reeleição do governador Renato Casagrande, atuei na coordenação da campanha em nossa região e em toda cidade de Vitória. Foi uma campanha difícil, uma eleição disputada e no dia da apuração, dia 30 de novembro, segundo turno, quando saímos vitoriosos, estávamos no comitê central e na comemoração, no afã da vitória nossos amigos tentaram levantar o homem, o governador e felizmente sobrou a missão para mim. Coloca-lo nos ombros, suspende-lo para destaca-lo na comemoração. Foi uma eleição difícil, mas a vitória veio.

Foi aí que consegui colocá-lo nos ombros e saímos para comemorar. O italiano é grande, pesa mais de 100 quilos, porém, apesar do cansaço fui agraciado com a honra de ser fotografado – Ver foto, conduzindo-o em meus ombros. Pegou a bandeira do estado e saímos para comemorar, construindo história, de vencedores.

Renato Casagrande é um homem humilde, simples e possui uma sensibilidade que poucos homens públicos possuem. Renato esteve conosco na crise hídrica em nossa região, ajudou diretamente na busca da solução. O governo abre as portas paras comunidades, lideranças comunitárias não necessitam de vereadores ou deputados para ter acesso aos secretários, já fizemos reuniões com Coronel Alexandre Ramalho, secretário de segurança e fomos atendidos, já reunimos com outros secretários e felizmente o governo tem dado respostas as nossas solicitações.

Renato já foi deputado estadual, vice governador, deputado federal, senador da república, governador em dois mandatos e agora a reeleição. Porém, a sensibilidade vem dele mesmo, do jeito de ser, a experiência conta muito para o seu êxito como político, amigo e pai de família.

O governador gosta de trabalhar, ganhou a eleição, comemorou e em seguida já estava viajando o interior, inaugurando obras, assinando novas ordens de serviços, reestruturando secretariado, Renato Casagrande não para de trabalhar e liderar a política estadual, buscando soluções para atender nossa população nos 78 municípios do estado do Espirito Santo.

Você vê alguma relação de fronteira entre a Grande São Pedro e a Grande Santo Antônio?

Não, eu não vejo fronteiras entre as regiões, tanto é que eu corto meu cabelo em Santo Antônio e faço compras em São Pedro. Tenho inúmeros amigos em Santo Antônio. Eu transito nas duas regiões, até mesmo porque a Rodovia Serafim Derenzi une, agrega os dois comércios. Existem empresas que atuam bem na Grande Santo Antônio e na Grande São Pedro. O comercio da Grande Santo Antônio também é muito desenvolvido.

E a atuação dos vereadores que atuam nas duas regiões e em toda cidade de Vitória, como avalia?

Eu não entro muito nesse mérito porque cada um tem sua forma de trabalhar e vejo que quem julga o trabalho dos vereadores é a urna, são as urnas de quatro em quatro anos. As urnas irão dizer se o serviço prestado pelos vereadores de Vitória foi bom ou não.

Não existe outra forma de falar sobre a questão. O eleitor sabe que a democracia permite a renovação.

 

Fonte: Mario Berardinelli