Especialista Ensina Como Evitar o Pagamento Mínimo do Cartão de Crédito

Especialista Ensina Como Evitar o Pagamento Mínimo do Cartão de Crédito

Pagar um boleto, comprar uma roupa nova, remédio ou lazer. Muitas das contas são pagas com cartão de crédito. Mas o que fazer quando a conta subir demais? Com juros acima dos 420%, especialista dá dicas para não cair no pagamento mínimo do cartão de crédito.

Recentemente, o Banco Central (BC) mostrou por meio das Estatísticas Monetárias e de Crédito, que os juros do cartão de crédito subiram e atingiram 429,5% ao ano em junho.

Diante disso, a economista Cecília Perini, oferece dicas de como se organizar e sair da bola de neve, caso já esteja com esse problema.

O crédito rotativo acaba sendo um grande vilão quando falamos de cartão de crédito. Ele é uma modalidade de empréstimo automático oferecido pelas instituições financeiras aos clientes que não conseguem pagar o valor total da fatura do cartão.

A especialista explica que o crédito rotativo permite que o cliente pague um valor mínimo da fatura, assim, o saldo devedor é financiado pela instituição, gerando juros e encargos, o que é uma opção perigosa dado o valor da taxa de juros.

Cecília destaca que essa alternativa acaba se tornando um risco e destaca que os juros são aplicados sobre o saldo devedor da fatura.

“O cliente que utiliza o crédito rotativo, está basicamente tomando um empréstimo sem nenhuma garantia, o que aumenta muito o risco de inadimplência. É um tipo de crédito emergencial e com taxas de juros mais altas do que as demais linhas de empréstimos por sua facilidade de utilização”, pontua.

A economista conta que a melhor opção é desviar do empréstimo e tentar pagar o valor total. “Eu recomendo que a pessoa evite utilizar essa modalidade e sempre tente pagar o valor total da fatura dentro do prazo para evitar os altos custos dos juros e encargos”.

Organização financeira

Cecília Perini conta que a organização financeira evita dor de cabeça. Não gastar mais do que recebe e ter uma reserva são boas opções. “Para isso é essencial se organizar financeiramente, usar o valor que cabe no seu orçamento e, além disso, ter uma reserva de emergência para caso de imprevistos”.

A especialista ressalta que é essencial ter controle dos seus gastos e manter um orçamento dentro dos seus ganhos.

“Eu digo que, se fizer compras parceladas, é essencial ter um controle delas e acompanhar as amortizações”, explicou.

Cecília orienta o que pode ser feito se a pessoa já estiver com juros acumulados.
“O primeiro passo é procurar o banco para buscar uma linha de empréstimo com taxa de juros mais baratas, normalmente créditos consignados ou até empréstimos pessoais. Caso  o cliente não tenha acesso a essas linhas de crédito, ele deve propor um parcelamento da fatura”, finalizou.