Complexo Esportivo do Tancredão proporciona inclusão no Festival Paralímpico

Complexo Esportivo do Tancredão proporciona inclusão no Festival Paralímpico

Experimentar o golbol, jogar o vôlei sentado, descobrir a bocha paralímpica e conhecer o atletismo paralímpico. A manhã deste sábado (20), no Complexo Esportivo do Tancredão, foi de muita diversão, alegria e inclusão com o Festival Paralímpico Loterias Caixa, em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer da capital (Semesp).

A artesã Luzia Jacinto Rosa da Silva levou o filho Leonardo Jacinto Santana, de 12 anos, para participar do evento. O adolescente curioso e cheio de sorrisos é autista e estudante da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Eliane Rodrigues dos Santos, na Ilha das Caieiras.

“A nossa vida é muito corrida, é terapia, escola, nossas tarefas de casa, de mãe, o trabalho. Então essa abertura na agenda, um evento desse no sábado é muito importante. A terapia ao ar livre é a melhor pedida. Aqui, o meu filho está interagindo com os amigos, a gente conhece pessoas novas, é super bem-vindo esse festival! Esse não é o primeiro contato dele com o esporte paralímpico, na escola, ele tem a inclusão nas aulas de educação física, junto com a turma. Aqui é uma vivência maior e viemos conhecer. Não é uma competição, é uma atividade entre amigos”, contou.

O secretário municipal de Esportes e Lazer, Rodrigo Ronchi, saudou os participantes do evento.

“São todos muito bem-vindos aqui ao nosso festival. O esporte une, a gente se entrelaça na vida e não sai mais. Quero agradecer a toda a equipe da Semesp, que faz esse festival acontecer. Esse festival é feito para vocês, por vocês. Se é fazer esporte, é fazer para quem quer, quem precisa. A nossa cidade tem uma grande tradição em esportes paralímpicos e o município de Vitória se orgulha de todos os seus paratletas e de todos os seus atletas. A casa é de vocês!”, disse.

Incentivo ao paradesporto

Atleta do golbol, Roseane Santos falou sobre a importância de eventos como o festival paralímpico e a necessidade de apresentar o paradesporto a todas as pessoas.

“É um prazer estar aqui com vocês compartilhando a nossa vivência. O esporte mudou a minha vida. Eu tinha medo de jogar o golbol, mas depois que eu comecei nunca mais quis sair. Eu tenho muitos sonhos ainda e vou trabalhar para alcançá-los”, incentivou.

O evento, de abrangência nacional, ocorre simultaneamente em diversas cidades do País, a partir de uma série de atividades que tem por objetivo aproximar as crianças e adolescentes, com deficiência ou não, do esporte paralímpico.

“Estamos aqui em mais um evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, a nossa cidade mais uma vez contemplada por esse evento, para o qual nos dedicamos muito, oferecendo esse momento de contato com o esporte paralímpico, que é enriquecedor para todas as pessoas. O esporte muda vidas”, afirmou Tainá Gusmão, coordenadora de paradesporto da capital capixaba.

Fonte:PMV