Pazolini anuncia investimentos de R$ 250 milhões em Vitória
Em mais uma ação que garante segurança e qualidade de vida aos munícipes de Vitória, a Prefeitura de Vitória assinou, nesta quarta-feira (25), contrato com a Caixa Econômica Federal para obras de macrodrenagem na Ilha de Santa Maria, Cruzamento, Monte Belo, Jucutuquara e Fradinhos, com investimentos de R$ 249,2 milhões, sendo R$ 236,7 milhões via financiamento e R$ 12,5 milhões de recursos próprios.
A intervenção foi selecionada pelo Ministério das Cidades, na modalidade Eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes, Subeixo Prevenção a Desastres – Drenagem Urbana, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC, para receber financiamento.
Participaram da solenidade de assinatura do convênio os deputados federais Da Vitória e Evair de Melo, em solenidade na sala anexa ao gabinete do prefeito, além de vereadores, líderes comunitários de bairros da região, secretários municipais e moradores, com destaque para a professora aposentada Cléria Assad, que prestou um depoimento emocionado sobre os alagamentos históricos.
“Há 57 anos que enfrentamos os alagamentos na nossa região. Já caminhei pelas ruas com água na cintura saindo do trabalho a noite. Hoje, é com muita emoção que dou esse depoimento. Emoção por ver que isso vai acabar. Finalmente receberemos uma obra que ninguém fez”, disse.
“Hoje, é o início de um sonho dos moradores da região que vai se concretizar. Vamos lançar o edital para realizar as intervenções que vão mudar uma realidade que é terrível. Aceitamos um desafio que ninguém tinha coragem de começar. E hoje damos o primeiro passo para minimizar o risco de alagamentos na região e que vai gerar uma economia de quase de um bilhão de reais em saúde pública. Vamos deixar de gastar de doença. Para que as pessoas não adoeçam, para que elas tenham o seu patrimônio e a vida preservados e para que a cidade tenha uma qualidade de vida cada vez melhor”, declarou o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini.
“Parabenizo a PMV por conduzir um processo que começou e foi concluído nesta gestão. Muitas vezes, a burocracia do serviço público não acompanha a urgência do nosso cidadão, que paga o imposto e precisa do retorno em políticas públicas. Mas Pazolini formou uma base de apoio; com a Câmara Municipal, que autorizou a administração lançar mão de um empréstimo e com a equipe de técnicos, que elaborou o projeto”, disse o deputado federal Da Vitória.
O também deputado federal Evair de Melo lembrou que para cada R$ 1,00 investido em saneamento temos a economia para os cofres públicos de R$ 4,00 no tratamento de doenças que a falta de saneamento proporciona. “Participamos da revisão do marco legal do saneamento básico. Sabemos da importância para a economia de um município ter a cidade saneada. Pois saneamento é sinônimo de pessoas saudáveis e produtivas. A falta de saneamento gera doenças e despesas para a saúde pública”, explicou.
Investimentos
Somente na atual gestão (2021/2028) já foram investidos R$ 233,4 milhões de investimentos em obras de macrodrenagem no Programa Águas de Vitória, composto pelas seguintes obras:
· Macrodrenagem da Grande Santo Antônio – R$ 139,6 milhões;
· Requalificação das Estações de Bombeamento de Águas Pluviais – R$ 93.872.061,58.
Em Santo Antônio, está em andamento o maior investimento em obras de macrodrenagem da capital em um único contrato: o investimento é de R$ 139,6 milhões, com recursos próprios. Estão sendo implantados quatro quilômetros de galerias, duas estações de bombeamento e dois reservatórios de contenção de águas das chuvas, no sistema de macrodrenagem da Grande Santo Antônio.
As obras atingem 18 bacias de drenagem que atendem os bairros: Mário Cypreste, Santo Antônio, Inhanguetá, Estrelinha, Grande Vitória e Universitário, beneficiando 22 mil moradores.
As obras de Requalificação e Operação Assistida das Estações de Bombeamento e Reservatório de Amortecimento de Águas Pluviais serão realizadas em 36 meses por R$ 93.872.061,58.
São quatro estações de bombeamento de águas das chuvas e um reservatório de contenção, que atuam controlando o nível das águas pluviais nas galerias de macrodrenagem da cidade, evitando ainda que a maré alta entre nas galerias, provocando alagamentos.
As estações de bombeamento foram construídas há mais dez anos e apesar das manutenções os equipamentos estão obsoletos, no limite operacional. Faz parte da requalificação também a construção, instalação e comissionamento de um Centro de Comando de Operações que vai operar todas as estações de bombeamento como um único sistema.
Os investimentos sistemáticos em obras de drenagem, com o objetivo de minimizar os efeitos das chuvas, já permitiram eliminar a maioria dos pontos de alagamentos e reduzir para no máximo 30 minutos os alagamentos em trechos de vias que ficavam até 120 minutos intransitáveis após as precipitações.
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