Samba e Emprego: Escolas de Samba do ES Impulsionam a Economia com Quase 600 Vagas
As escolas de samba são mais que guardiãs da cultura e das referências de suas comunidades e espaços de lazer. Elas também geram emprego e renda para famílias capixabas, movimentando a economia do Espírito Santo. Boa Vista, Chegou o Que Faltava, Jucutuquara, MUG, Novo Império, Pega no Samba e Piedade empregam 586 pessoas diretamente para a folia de 2024. Há, ainda, os voluntários.
Na Boa Vista são, ao todo, 70 pessoas, mais os voluntários. As funções mais demandadas são: soldador, eletricista, aderecista, costureira, fibreiro, motorista e escultor. Já a Chegou o Que Faltava chega a ter 70 pessoas contratadas, com mais 140 voluntários da comunidade que se revezam. Os profissionais mais procurados são: aderecistas, soldadores para os carros, costureiras e pintores.
Na Jucutuquara, são 76 pessoas empregadas, cuidando de adereços, ferragem, pintura, empastelamento de esculturas, fibra, chapelaria e costura, além de mais 28 voluntários. Na MUG, são 120 pessoas, e a busca maior hoje é por modelistas, costureiras e aderecistas. No auge da produção, entre dezembro e janeiro, a escola conta com até 200 voluntários divididos em três turnos.
Na Novo Império, são 80 pessoas contratadas para o carnaval, entre aderecistas, soldadores, costureiras e pintores. Nas últimas semanas, o intensivo de voluntários ultrapassa 100 pessoas. A Pega no Samba contrata até 80 pessoas, mais 40 voluntários, com destaque para aderecistas, soldadores, ferreiros e costureiras. Já a Piedade conta com 90 profissionais, mais os 60 voluntários, com destaque para aderecistas, soldadores, costureiras e marceneiros.
Para este ano, a estimativa da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV) é que o desfile oficial vai movimentar cerca de R$ 30 milhões, representando um aumento em comparação ao ano anterior, cujo valor estimado foi de R$ 25 milhões. A estimativa é da criação de 6 mil empregos diretos e indiretos, durante as festividades.
“Esses números corroboram que o Carnaval vai muito além de uma festa: envolve toda uma cadeia produtiva, de criação e técnica, que movimenta o mercado de trabalho, coloca comida na mesa do trabalhador, e gera renda para a cidade, sobretudo com os efeitos do turismo”, finaliza o presidente da Liesge (Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial), Edson Neto.
Fonte: ES hoje
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